22 de novembro de 2011

Documentario - À sombra de um Delírio verde

Hoje deixo a dica de um documentário sensacional, que nos faz refletir que rumo a humanidade esta seguindo,até quando o capitalismo nos comandará e nos levará a atitudes cada vez mais desumanas.


O documentário “À Sombra de um Delírio Verde” mostra a triste situação do povo indígena com a maior população no Brasil que trava, quase silenciosamente, uma luta desigual pela reconquista de seu território contra as transnacionais do agronegócio. 

Na região Sul do Mato Grosso do Sul, fronteira com Paraguai, o povo indígena com a maior população no Brasil trava, quase silenciosamente, uma luta desigual pela reconquista de seu território.

Expulsos pelo contínuo processo de colonização, mais de 40 mil Guarani Kaiowá vivem hoje em menos de 1% de seu território original. Sobre suas terras encontram-se milhares de hectares de cana-de-açúcar plantados por multinacionais que, juntamente com governantes, apresentam o etanol para o mundo como o combustível “limpo” e ecologicamente correto.
Abaixo segue o link do documentário

http://vimeo.com/32440717

7 de novembro de 2011

Pedagogia da Autonomia

Nesse livro, Paulo Freire aborda alguns saberes necessários à prática educativa ao lado da reflexão dessa prática em favor da autonomia dos educandos.
Aqui é apresentado alguns dos principais conceitos tratados por Freire e sua visão sobre cada um.


Conceito
O que diz Paulo Freire
Pág.

Reflexão
Uma prática docente crítica envolve um movimento dialético entre o fazer e pensar. É a partir da reflexão crítica da prática atual que posso melhorar a próxima prática.
43

Relação Teoria/Prática
A minha prática deve ser o exemplo concreto da minha teoria e minha teoria um objetivo para minha prática. Do contrário a teoria será somente palavras e a prática somente ativismo.
24/53
Ensinar não é transferir conhecimento
Ensinar é criar as possibilidades para a sua construção. Como docente devo estar aberto ás curiosidades, indagações, a pesquisa, saber que quem ensina aprende e vice-versa.
25/52
Não há docência sem discência
A relação entre o aluno e o professor, numa troca mútua de conhecimento. Não há um ato de ensinar sem aprendizagem e vice versa.
25

Curiosidade ingênua e curiosidade epistemológica
Curiosidade ingênua é caracterizada pelo senso comum, já a curiosidade epistemológica é caracterizada por um saber científico, rigoroso, crítico. O papel do educador nesse aspecto é fazer o aluno superar a sua ingenuidade alcançando a curiosidade epistemológica.
32/96

Ensino bancário
Diz respeito ao ensino que está baseado na transmissão do conteúdo, do ensino autoritário, que nega a criatividade do aluno e sua atuação crítica.
27

Ética e estética
A ética que respeita os outros, de viver e aprender com o diferente, de respeito ao educando, da ética que nega os interesses do lucro, que nega a discriminação, da estética que visa à beleza de fazer a sua prática de forma consciente.
17

Consciência da Inconclusão
A inconclusão do ser é própria de sua experiência vital. Meu posicionamento no mundo não é determinado, nem concluso, pelo contrário, estar sendo é minha condição humana e a consciência de ser inacabado me coloca num permanente movimento de busca.
61/64

Importância da dialogicidade
A relação de diálogo entre educador e educando não deve se dar de modo autoritário, mas no falar e escutar. Um diálogo que não pode ser negado, mas que deve se fazer presente, o tempo todo, no processo de ensino.
127

Educação Problematizadora
Estabelecer uma relação entre os conteúdos curriculares e a experiência social dos alunos, em olhar para a realidade e problematizá-la, encontrar as razões de seus problemas juntamente com os conhecimentos escolares.
33
Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprender ensina ao aprender
Foi primeiro aprendendo que descobrimos que era possível ensinar. Dessa forma quem aprende ensina, mas também quem ensina se reforma constantemente no seu processo de ensinar.
26




O discurso da globalização
Um discurso ideológico que reforça o poder da classe poderosa e desumaniza a classe pobre, um discurso que causa desigualdade, conformismo, que cria padrões de maneiras de ser.
144/129

Educador Democrático
Que tenha como base o diálogo com o seu aluno, que se apresente como um ser curioso, indagador, que tenha uma prática crítica. Um educador que respeite que possa reforçar a capacidade crítica e a autonomia do seu aluno.
71/28

Autonomia
Permitir que o aluno crie sua autonomia, a partir das possibilidades de escolhas, de sua experiência. É entender que autonomia não é algo imposto ou dado, mas construído. 
119/120/121

Tarefa pedagógica doa pais
Se constitui na visão de auxiliar os filhos nas suas tomadas de decisões. Um assessor que não impõe a sua vontade sobre os filhos, mas o ajuda nas suas próprias decisões.
120

Autoridade democrática
É deixar claro que o fundamental no aprendizado do conteúdo é a construção da responsabilidade da liberdade. É existir um equilíbrio entre autoridade e liberdade, sem que autoridade vire autoritarismo e liberdade vire licenciosidade.
99/100/105
Momentos do ciclo gnosiológico
Dois momentos: o que se ensina e se aprende o conhecimento já existente e o que se trabalha a produção do conhecimento ainda não existente.
31
Condições para a realização da tarefa docente
Condições favoráveis, higiênicas, espaciais, estéticas, sem as quais se move menos eficazmente no espaço pedagógico.
73

Características de uma aula dinâmica
O bom professor é o que consegue trazer o aluno até a intimidade do movimento de seu pensamento. Sua aula é assim um desafio, seus alunos cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento.
96

17 de outubro de 2011

Educadores lançam manifesto contra o fechamento de escolas no meio rural

É sempre importante lembrar que, educar é assumir um compromisso com a educação, com o direito de educação à todos, e se desejamos mudanças temos que agir para que ela ocorra.

"Um grupo de professores, intelectuais e entidades da área da educação assinaram manifesto lançado pelo MST, nesta sexta-feira (14/10), que denuncia o fechamento de 24 mil escolas no meio rural.
O manifesto é assinado pela filósofa Marilena Chauí, professora de Filosofia da Universidade de São Paulo, os educadores Dermeval Saviani, doutor em Filosofia da Educação e professor da Universidade Estadual de Campinas, Gaudêncio Frigotto, professor titular aposentado da Universidade Federal Fluminense (UFF) e Roberto Leher, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, entre outros."


Leiam, assinem e divulguem...


http://www.mst.org.br/node/12562

3 de outubro de 2011

Escritores da Liberdade


A obra retrata a história de uma professora iniciante, Erin, que movida por seus princípios decide lutar por mudanças, as quais em sua concepção iniciam em salas de aula.
Erin se demonstra feliz por ser contratada e poder trabalhar seus ideais, porém seu primeiro contado com sua turma mostra que ela terá algumas barreiras a ultrapassar. A turma, desvalorizada pela escola, é formada por diferentes gangues, o que gera desavenças e constantes brigas.
A professora se demonstra persistente e não desiste de seu objetivo, ela tenta se aproximar dos alunos e de suas vidas elaborando um diário para cada um, onde eles pudessem escrever o que quisessem. Aos poucos Erin começa a leitura dos diários e passa a conhecer os gostos, os medos, as virtudes de seus alunos, e a partir disso, ela começa a trabalhar a transformação da turma. Mas além das dificuldades com os alunos Erin encontra barreiras com os professores e a direção do colégio, que não a apóiam por considerarem a turma caso perdido, por conta disso a professora parte então em busca de outros empregos, para poder obter recursos para trabalhar com os alunos.
Mesmo diante de tantas dificuldades, o esforço da professora surge efeito, a turma passa a ser unida, descobre suas capacidades, faz significativos progressos e juntos, começam a se descobrir e a conhecer outras realidades. 
A essência do filme nos leva a refletir sobre a valorização da educação e do compromisso do educador, aquele olha para os seus alunos vendo suas necessidades, dificuldades, medos e virtudes, procurando seu desenvolvimento num aspecto amplo e não só na aquisição dos conteúdos programados. Nesse sentido o filme é um aprendizado sobre determinação e o papel da educação como mecanismo de transformação individual e social.

Informações técnicas:
Título: Escritores da Liberdade/Freedom Writrs.
Gênero: Drama
Direção: Richard LaGravenese
Ano de lançamento: 2007

25 de setembro de 2011

Atitude Filosofica

Quando alguém toma a decisão de se questionar sobre a razão e causa das coisas, esta tomando distância da vida cotidiana e de si mesmo, esta desejando conhecer por que cremos no que cremos, por que sentimos o que sentimos, ou seja, a decisão de não aceitar, como óbvias, as coisas, as ideias, os fatos, valores, sem antes investigá-los e compreendê-los.
Para exercer tal atitude é preciso se questionar a todo instante, até mesmo sobre coisas simples do nosso cotidiano.
Os vídeos a seguir é ótimo exercícios, além de fonte de conhecimento.

15 de setembro de 2011

Infância Segundo Freud

Hoje fica a dica do programa Café Filosófico, cujo objetivo é tratar sobre filosofia, sobre o comportamento humano, seu desenvolvimento e também sobre teorias de filósofos antigos e atuais.
Nessa série de vídeos o psicoterapeuta Ivan Capellato nos explica as etapas psicossexuais que a criança passa, construídas por Freud. Etapas essas importantes para conhecermos como a criança se desenvolve, nessa teoria, para melhor compreender seus comportamentos.
Eu particularmente gosto muito do programa e recomendo.

4 de setembro de 2011

Filosofia da Educação-Parte 4

Nesse último vídeo daremos continuidade aos objetivos da Filosofia da Educação.
Filosofia Justificadora: não trabalha com a noção de um elemento comum essencial à sociedade, mas com justificativas, de diferentes teóricos, sobre elementos vantajosos, que acrescentariam algo benéfico (ou não, já que parte de concepções relativas sobre o que é bom ou ruim) ao ensino.
Surgi assim as diferentes propostas pedagógicas a serem trabalhadas na educação, característica comum à educação contemporânea

Filosofia da Educação-Parte 3

Nesse vídeo Paulo Ghiraldelli apresenta dois objetivos da Filosofia da Educação e busca entender o que cada um representa. Filosofia Fundamentadora e Filosofia Justificadora(essa veremos no próximo vídeo).
Filosofia Fundamentadora: é aquela que vai fundamentar a teoria educação.Trabalha com a noção de essência, uma elemento que seria imprescindível à sociedade e que serviria de base para o processo educativo.

Filosofia da Educação-Parte 2

Esse segundo vídeo relata como alguns teóricos despertaram novas visões para o processo de aprendizagem. A exemplo de Rousseau que fala da aprendizagem construída pelo próprio indivíduo, desenvolvida por sua capacidade, contrariando a educação baseada somente no receber algo do exterior. Como Ivan Illich que se demostra contra as escolas, no sentido de reconstruir sua estrutura de se utilizar métodos de ensino diferentes dos já trabalhados. E assim como Paulo Freire que vai criticar o ensino bancário, que deposita o conhecimento no aluno sem considerá-lo como agente ativo no processo de aprendizagem, e vai defender o ensino que busca a autonomia do aluno e sua libertação da ingenuidade.

Filosofia da Educação-Parte 1

Neste vídeo o filósofo Ghiraldelli esclarece sobre o conceito de filosofia da educação, que vem a ser uma reflexão à respeito dos aspectos do ensino. De se construir um senso crítico sobre a aprendizagem e sobre os princípios que devem regê-la para que esse processo de aprendizagem não se torne banal.

31 de agosto de 2011

"O mundo não é. O mundo está sendo."

"Meu papel no mundo não é só o de quem constata o que ocorre, mas também o de quem intervém. Não sou apenas objeto da História, mas seu sujeito." Paulo Freire

A Educação segundo o Funcionalismo de Émile Durkheim. Tema do passado ou do presente?

Nessa interpretação do social, para que a sociedade funcione bem é preciso a existência da moral social que são valores, ideias e condutas compartilhados por todos a fim de manter a ordem social e é aí que a escola tem seu papel. Para evitar conflitos de interesse individuais a educação vai ter a função de integrar o indivíduo à sociedade, vai transmitir valores, normas e condutas estabelecidas na sociedade, adaptando-o à vida social.
A tarefa da educação, segundo essa visão, não é de transformação da sociedade mas a sua reprodução,integrando o indivíduo à ela.

Seria esse um bom método para preparar,verdadeiramente, o indivíduo para sua vida social ou apenas um método de controle?Já que busca conservar a sociedade tal como ela é.

28 de agosto de 2011

Encontro marcado na Bienal do livro

Este ano a Bienal do Livro acontece de 1° a 11 de Setembro, no Rio Centro-AV. Salvador Allende, n°6.555-Barra da Tijuca.
Esta é uma boa oportunidade para pesquisar sobre autores e a adquirir livros que vão nos acrescentar conhecimentos, não só para a área pedagógica mas também em outras.
Não deixem de visitar!
http://www.bienaldolivro.com.br/

22 de agosto de 2011

A importância do ato de ler

Hoje venho dar uma referência do primeiro livro do Paulo Freire que li, foi através dele que pude aflorar algumas ideias que estavam contidas em mim. Foi também através de sua leitura que pude compreender a busca por uma nova visão da educação, do respeito pelo educando e principalmente, como o próprio nome do livro já diz, a importância do ato de ler. 
O livro é uma obra onde Paulo Freire reúne três artigos: A importância do ato de ler; alfabetização de adultos e bibliotecas populares; Alfabetização em São Tomé e Príncipe.
Segundo o autor para a compreensão crítica do ato de ler, ele parte da sua visão onde a leitura do mundo precede a leitura da palavra, e que aprender a ler e a escrever é, antes de mais nada, aprender a ler o mundo, compreender o seu contexto não de maneira mecânica mas numa relação entre linguagem e realidade.
link para a compra quem se interessar:
http://www.estantevirtual.com.br/

21 de agosto de 2011

Tirinhas da Mafalda



Criada pelo cartunista Argentino Quino,a menina Mafalda enfrentou a ditadura de seu país para falar de censura, educação, feminismo, crise econômica e política. Mafalda apareceu pela primeira vez em 1964, na mais importante revista semanal da época a Primeira Plana. No ano seguinte, as tiras passaram a ser diárias veiculadas no jornal El Mundo. Em 1967 Mafalda foi para revista semanal Siete Días Ilustrados, onde ficou até a última história, publicada no dia 25 de Junho de 1973. Suas tiras já foram traduzidas em mais de 20 idiomas, algumas delas   estão reunidas na coletânea Toda Mafalda.
História completa:http://www.mafalda.net/pt/zeichner.php